terça-feira, 8 de abril de 2014















A minha saudade tem o mar aprisionado 
na sua teia de datas e lugares. 
É uma matéria vibrátil e nostálgica 
que não consigo tocar sem receio, 
porque queima os dedos, 
porque fere os lábios, 
porque dilacera os olhos.
E não me venham dizer que é inocente,
passiva e benigna porque não posso acreditar!

José Jorge Letria



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