quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Porque a memória não deixa que seja igual...


Cada Dia é Sempre Diferente dos Outros


Cada dia é sempre diferente dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada vez mais, mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não era certo e nos parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se pode voltar atrás, não se pode deixar de crescer sempre, não se pode não aprender. Somos obrigados a isso todos os dias. Mesmo que, às vezes, esqueçamos muito daquilo que aprendemos antes. Mas, ainda assim, quando percebemos que esquecemos, lembramo-nos e, por isso, nunca é exatamente igual.

José Luís Peixoto

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Everybody...


Depus... e tornei a pô-la!


Depus a Máscara …
Depus a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha

Álvaro de Campos

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

That's me!


(...)Men themselves have wondered
What they see in me.
They try so much
But they can't touch
My inner mystery.
When I try to show them
They say they still can't see.
I say,
It's in the arch of my back,
The sun of my smile,
The ride of my breasts,
The grace of my style.
I'm a woman
Phenomenally.
Phenomenal woman,
That's me
Now you understand
Just why my head's not bowed.
I don't shout or jump about
Or have to talk real loud.
When you see me passing
It ought to make you proud.
I say,
It's in the click of my heels,
The bend of my hair,
the palm of my hand,
The need of my care,
'Cause I'm a woman
Phenomenally
Phenomenal woman,
That's me. 

Maya Angelou

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

It's oficial I'm a Bracket Girl!!!!




                                                           To remember: 


                                          Beauty has a lot to do with character.

terça-feira, 31 de julho de 2012

O que há em mim...gostava mesmo de saber!


O que há em mim é sobretudo cansaço -
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.  

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas -
Essas e o que falta nelas eternamente -;   
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.  

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -  
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser... 
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Serendipity


She's got a smile it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything
Was as fresh as the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I'd stare too long
I'd probably break down and cry

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Love this:)


I am nobody but myself...




All my life I had been looking for something, and everywhere I turned someone tried to tell me what it was.  I accepted their answers too, though they were often in contradiction and even self-contradictory.  I was naïve.  I was looking for myself and asking everyone except myself questions which I, and only I, could answer.  It took me a long time and much painful boomeranging of my expectations to achieve a realization everyone else appears to have been born with:  that I am nobody but myself.  ~Ralph Ellison, "Battle Royal"

terça-feira, 10 de julho de 2012

You know I wouldn't want it any other way!


I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between






quinta-feira, 28 de junho de 2012

To SCC...



Your skin like dawn
Mine like musk

One paints the beginning
of a certain end.

The other, the end of a
sure beginning

quarta-feira, 20 de junho de 2012

I do...I do...I do...

                                                    
                                                    
                                                     Keep calm...get excited & make things!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

É fácil...saber..é o único que estraga o coração e que o deixa estragado.

O Primeiro Amor Leva Tudo

É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo.
Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal «só porque acaba». Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói — porque parece que vai acabar de repente. E o primero amor dói sempre de mais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte «um único bocadinho de nós». Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. E inobservável. E difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. 
É o único que estraga o coração e que o deixa estragado. 

Miguel Esteves Cardoso

quinta-feira, 14 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Nordic man do it better!

           
                                                                       Invictamente melhor!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

The YSL secret weapon: every girl's dream come true!



                                                                  T  O U C H É ...

sábado, 19 de maio de 2012

Home is where my heart is!

                 

                                                     Home, the spot of earth supremely blest.
                                                     A dearer, sweeter spot than all the rest

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Qualquer semelhança é pura coincidência!

Estou a ponto de ficar igual à Betty Feia...e a dentista diz que é por fases...quando acabar...vou parecer um cavalo de freios:

1 - Cuspo-me tipo cascavel
2- Salivo que pareço um idoso sem dentes ( mas eles estão cá, não sei bem qual a sua função neste momento)
3- A língua enrola...parece que engoli um litro de sopa a ferver

Imaginem se me dá para comer amendoins...por amor à Santa...uma viseira sff!






sexta-feira, 11 de maio de 2012

Temos o tempo que temos!

Já faz uns dias que coloquei isto no Facebook...hoje, mais do que nunca...faz todo o sentido!




Hoje, ainda não consegui parar de pensar nisto (como se alguma vez fosse possível parar de pensar):

"O Tempo Vale Muito Mais do que o Dinheiro.
Perder tempo não é como gastar dinheiro. Se o tempo fosse dinheiro, o dinheiro seria tempo.
Não é. O tempo vale muito mais do que o dinheiro. Quando morremos, acaba-se o tempo que tivemos. Quando morremos, o que mais subsiste e insiste é a quantidade de coisas que continuam a existir, apesar de nós.
O nosso tempo de vida é a nossa única fortuna. Temos o tempo que temos. Depois de ter acabado o nosso tempo, não conseguimos comprar mais."

Miguel Esteves Cardoso





A R R U M A R (dar um rumo às coisas?????)




Não gosto de arrumar...mas de vez em quando lá tem de ser!!!
Arrumar ideias, problemas, coisas...enfim organizar a bagunça
(gosto desta palavra)!



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tempo que foge, tempo que corre...tempo que se quer e não se tem...tempo??!!!




«Às vezes encontramo-nos com a cabeça nas mãos. Tudo o que poderia ter corrido bem correu mal. O mundo, que era igual à vida, afasta-se de repente. Distancia-se e continua a existir, como se nada tivesse a ver ou a haver connosco, como se fizesse questão de mostrar a independência dele, mundo, que não existe só porque nos damos conta dele. A má notícia é má, mas a pior, para quem cá está, é a pessoal. A minha pessoa é a Maria João e a Maria João passa mal. Nem o amor nem a sabedoria médica a podem salvar. Só uma conjunção das duas coisas, mais um acrescento de milagre. O cabrão do cancro alastra-se. Exterminado no pulmão ou na mama, foge para o cérebro, onde se refugia e cresce. Forma uma força da morte, aproveitando as barreiras antigas entre o sangue e o cérebro, que infiltra conforme lhe apetece. Hoje, domingo, é o último dia em que estaremos juntos, dois amores, felizes há quase vinte anos. Amanhã, logo às nove da manhã, estaremos na consulta dos excelentes neurocirurgiões do Hospital de Santa Maria, onde nos avisarão das complicações possíveis. Obama deveria inspirar-se na perfeição clínica e humana do serviço de saúde português e francês. Mas a dor não diminui. Nem a tristeza abranda. Vai morrer o meu amor. Não vai. Como o meu amor por ela, nunca há-de morrer. As coisas acontecem sem acontecer o pensamento nelas. A alma, o coração e a cabeça são coisas diferentes. Que se dão bem. E são amigas. E deixam de ser quando morrem».

Miguel Esteves Cardoso

Ouvir a chuva faz-me feliz...




quinta-feira, 19 de abril de 2012

BE U !



Be daring, be different, be impractical, be anything that will assert integrity of purpose and imaginative vision against the play-it-safers, the creatures of the commonplace, the slaves of the ordinary!!!



ASH baby...ASH baby ...