quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Porque a memória não deixa que seja igual...
Cada Dia é Sempre Diferente dos Outros
José Luís Peixoto
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Depus... e tornei a pô-la!
Depus a Máscara …
Depus
a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha
Álvaro de Campos
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
That's me!
(...)Men themselves have wondered
What they see in me.
They try so much
But they can't touch
My inner mystery.
When I try to show them
They say they still can't see.
I say,
It's in the arch of my back,
The sun of my smile,
The ride of my breasts,
The grace of my style.
I'm a woman
Phenomenally.
Phenomenal woman,
That's me
Now you understand
Just why my head's not bowed.
I don't shout or jump about
Or have to talk real loud.
When you see me passing
It ought to make you proud.
I say,
It's in the click of my heels,
The bend of my hair,
the palm of my hand,
The need of my care,
'Cause I'm a woman
Phenomenally
Phenomenal woman,
That's me.
Maya Angelou
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
O que há em mim...gostava mesmo de saber!
O que há em mim é sobretudo cansaço -
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas -
Essas e o que falta nelas eternamente -;
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas -
Essas e o que falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Serendipity
She's got a smile it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything
Was as fresh as the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I'd stare too long
I'd probably break down and cry
sexta-feira, 27 de julho de 2012
I am nobody but myself...
All my life I had been looking for something, and everywhere
I turned someone tried to tell me what it was.
I accepted their answers too, though they were often in contradiction
and even self-contradictory. I was
naïve. I was looking for myself and
asking everyone except myself questions which I, and only I, could answer. It took me a long time and much painful
boomeranging of my expectations to achieve a realization everyone else appears
to have been born with: that I am nobody
but myself. ~Ralph Ellison, "Battle
Royal"
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
You know I wouldn't want it any other way!
I'm a
bitch, I'm a lover
I'm a
child, I'm a mother
I'm a
sinner, I'm a saint
I do not
feel ashamed
I'm your
hell, I'm your dream
I'm nothing in between
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
To SCC...
Your skin like dawn
Mine like musk
One paints the beginning
of a certain end.
The other, the end of a
sure beginning
domingo, 24 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
É fácil...saber..é o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
O Primeiro Amor Leva Tudo
É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite
que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o
último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes
morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor
todo.
Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E
acaba sempre mal «só porque acaba». Todos os dias parece estar mesmo a começar
porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai
acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma
foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói — porque parece que
vai acabar de repente. E o primero amor dói sempre de mais, sempre muito mais
do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que
acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte «um único
bocadinho de nós». Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para
observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. E inobservável. E
difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há
amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente
vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o
primeiro.
É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
Miguel Esteves Cardoso
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Qualquer semelhança é pura coincidência!
Estou a ponto de ficar igual à Betty Feia...e a dentista diz que é por fases...quando acabar...vou parecer um cavalo de freios:
1 - Cuspo-me tipo cascavel
2- Salivo que pareço um idoso sem dentes ( mas eles estão cá, não sei bem qual a sua função neste momento)
3- A língua enrola...parece que engoli um litro de sopa a ferver
Imaginem se me dá para comer amendoins...por amor à Santa...uma viseira sff!
1 - Cuspo-me tipo cascavel
2- Salivo que pareço um idoso sem dentes ( mas eles estão cá, não sei bem qual a sua função neste momento)
3- A língua enrola...parece que engoli um litro de sopa a ferver
Imaginem se me dá para comer amendoins...por amor à Santa...uma viseira sff!
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Temos o tempo que temos!
Já faz uns dias que coloquei isto no Facebook...hoje, mais do que nunca...faz todo o sentido!
Hoje, ainda não consegui parar de pensar nisto (como se alguma
vez fosse possível parar de pensar):
"O Tempo Vale Muito Mais do que o Dinheiro.
Perder tempo não é como gastar dinheiro. Se o tempo fosse
dinheiro, o dinheiro seria tempo.
Não é. O tempo vale muito mais do que o dinheiro. Quando
morremos, acaba-se o tempo que tivemos. Quando morremos, o que mais subsiste e
insiste é a quantidade de coisas que continuam a existir, apesar de nós.
O nosso tempo de vida é a nossa única fortuna. Temos o tempo
que temos. Depois de ter acabado o nosso tempo, não conseguimos comprar
mais."
Miguel Esteves Cardoso
quinta-feira, 10 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Tempo que foge, tempo que corre...tempo que se quer e não se tem...tempo??!!!
«Às vezes encontramo-nos com a cabeça nas mãos. Tudo o
que poderia ter corrido bem correu mal. O mundo, que era igual à vida,
afasta-se de repente. Distancia-se e continua a existir, como se nada tivesse a
ver ou a haver connosco, como se fizesse questão de mostrar a independência
dele, mundo, que não existe só porque nos damos conta dele. A má notícia é má,
mas a pior, para quem cá está, é a pessoal. A minha pessoa é a Maria João e a
Maria João passa mal. Nem o amor nem a sabedoria médica a podem salvar. Só uma
conjunção das duas coisas, mais um acrescento de milagre. O cabrão do cancro
alastra-se. Exterminado no pulmão ou na mama, foge para o cérebro, onde se
refugia e cresce. Forma uma força da morte, aproveitando as barreiras antigas
entre o sangue e o cérebro, que infiltra conforme lhe apetece. Hoje, domingo, é
o último dia em que estaremos juntos, dois amores, felizes há quase vinte anos.
Amanhã, logo às nove da manhã, estaremos na consulta dos excelentes
neurocirurgiões do Hospital de Santa Maria, onde nos avisarão das complicações
possíveis. Obama deveria inspirar-se na perfeição clínica e humana do serviço
de saúde português e francês. Mas a dor não diminui. Nem a tristeza abranda.
Vai morrer o meu amor. Não vai. Como o meu amor por ela, nunca há-de morrer. As
coisas acontecem sem acontecer o pensamento nelas. A alma, o coração e a cabeça
são coisas diferentes. Que se dão bem. E são amigas. E deixam de ser quando
morrem».
Miguel Esteves Cardoso
terça-feira, 1 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
BE U !
Be daring, be different, be impractical, be
anything that will assert integrity of purpose and imaginative vision against
the play-it-safers, the creatures of the commonplace, the slaves of the
ordinary!!!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
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