quinta-feira, 28 de junho de 2012
To SCC...
Your skin like dawn
Mine like musk
One paints the beginning
of a certain end.
The other, the end of a
sure beginning
domingo, 24 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
É fácil...saber..é o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
O Primeiro Amor Leva Tudo
É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite
que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o
último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes
morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor
todo.
Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E
acaba sempre mal «só porque acaba». Todos os dias parece estar mesmo a começar
porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai
acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma
foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói — porque parece que
vai acabar de repente. E o primero amor dói sempre de mais, sempre muito mais
do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que
acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte «um único
bocadinho de nós». Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para
observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. E inobservável. E
difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há
amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente
vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o
primeiro.
É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
Miguel Esteves Cardoso
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
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